Maranhão vai ter complexo de produção de biocombustíveis

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O município de Balsas, no Maranhão, terá em breve o complexo industrial da empresa Inpasa Brasil, destinado à produção de etanol, farelo, óleo bruto e energia elétrica. A pedra fundamental do empreeendimento  já foi lançada. O investimento será de R$ 1,2 bilhão, serão produzidos 460 milhões de litros de etanol e criados inicialmente 2.500 empregos na etapa da construção, e mais 1.500 depois da fábrica pronta. Os biocombustíveis são alternativas de energia mais limpa, contribuem para a renovação da matriz energética, diminuindo a emissão de gases causadores do efeito estufa. Além disso, são estratégicos para a economia brasileira: o país é um dos maiores produtores e exportadores de etanol do mundo. Rafael Ranzolin, presidente da Inpasa, agradeceu os esforços do governo federal para incentivar o setor de biocombustíveis e afirmou que, graças a ele, os empresários do segmento têm segurança para investir no país. “A gente já está em processo de biorefinaria, e isso faz com que a gente tenha muita segurança de investir no país.” Ele também agradeceu aos incentivos ficais do governo do estado para que a indústria ali se instalasse. O governador do Maranhão, Carlos Brandão, disse não ter poupado esforços para isso. “Não posso perder a oportunidade de trazer essa empresa que vai gerar 2500 empregos inicialmente e mas 1.500 depois”, celebrou.

Complexo industrial de Balsas — A planta industrial a ser construída pela Inpasa está projetada para processar um milhão de toneladas de cereais, resultando na produção de 460 milhões de litros de etanol, 230 mil toneladas dos chamados grãos de destilaria (DDGS), 23 mil toneladas de OIL Premium e 200 GWH/ano de energia elétrica.

A Inpasa é uma das primeiras indústrias de etanol de milho do brasil, e maior produtora de combustível limpo e renovável à base de milho da América Latina, com duas unidades no Paraguai e três no Brasil. Em seu processo industrial, busca aproveitar integralmente os grãos, sendo que, além do etanol anidro e hidratado, produz o DDGS – fonte de energia e proteína de alto valor agregado para nutrição animal e o óleo de milho utilizado como indutor energético na fabricação de rações e biodiesel. A indústria também é autossuficiente na geração de energia elétrica, cujo excedente é destinado à rede. Canal -Jornal da Bioenergia com Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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