Cooper-Rubi investe na cogeração de energia

Print Friendly, PDF & Email

Unidade goiana é autossuficiente e pretende aumentar a exportação para a rede este ano

A cada dia mais a bioeletricidade se mostra importante para a matriz energética brasileira, sendo a terceira principal fonte, atrás apenas das hidrelétricas e da energia eólica. Por isso, muitas usinas têm investido nesse produto. A Cooper-Rubi, usina localizada em Rubiataba (GO), é 100% autossuficiente e ainda exporta energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN).

Segundo o gerente industrial da Cooper-Rubi, Nilson Gonçalves, a usina contribui com a geração de energia desde maio de 2020, injetando energia limpa e renovável no sistema interligado nacional (SIN). “Com a portaria do Ministério de Minas e Energia (MME)) iremos ter ainda mais incentivo para aumentar nossa produção e disponibilizar uma maior quantidade de energia proveniente do nosso excedente de vapor. Para isso estamos investindo em novos equipamentos de última geração e que possibilitem uma maior eficiência na produção energia disponível na unidade”, pontua.

A expectativa para este ano é superar em 10% a produção anterior – que foi de 20.020.776,154 kWh- e exportar 22 milhões KWh para a rede. Para esse incremento de produção, a unidade investiu na aquisição de novos equipamentos, como gerador, turbina, transformador e painéis de acionamento. Este é o segundo ano que a usina gera energia elétrica.

Em 2020, a unidade produziu 72.386.240 Quilowatt-hora (KWh) de energia, proveniente apenas do bagaço da cana-de-açúcar, e abasteceu todo o parque industrial o setor administrativo, os sistemas de irrigação,  de captação, e agrícola da unidade.

A  usina goiana é autossuficiente de energia durante a safra. E isso representa  vantagem para a unidade, significa  redução do desperdício de energia útil, com maior economia de combustível, redução da emissão de poluentes, além de geração de excedentes como fonte de receita.

A cogeração no Brasil

No primeiro semestre deste ano, a geração de energia elétrica para à rede pela fonte biomassa, da qual o setor sucroenergético costuma representar mais de 80% do total, foi de 12,2 mil GWh. Esse número representa 16% de toda a geração de energia elétrica pela Usina Itaipu em 2020 e pode  atender 6,3 milhões de residências. (Assessoria de imprensa)

Veja Também

Conferência debate redução das emissões de gás carbônico

Autoridades e líderes empresariais participam de discussão em Conferência realizado pelo Sifaeg O setor bioenergético …