Setor agropecuário gera mais de 1,4 mil novos postos de trabalho em Goiás, em fevereiro

Print Friendly, PDF & Email

Números foram divulgados nesta terça (30/03) pelo Caged, do Ministério da Economia, que aponta quase 18 mil novas vagas de emprego formal nas diferentes áreas em todo o Estado. Esse resultado coloca Goiás novamente na primeira colocação entre os estados da Região Centro-Oeste

No mês de fevereiro, Goiás registrou saldo positivo na criação de novos postos de trabalho, somando 17.990 novas vagas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (30/03) pelo Ministério da Economia. Do total registrado no Estado, 1.453 empregos formais são do setor agropecuário, considerando as atividades da porteira para dentro.

Conforme apontam os dados, o aumento de vagas no setor ocorreu, principalmente, em razão das contratações para a produção de Lavouras Temporárias e para a Pecuária. Considerando outras atividades ligadas ao agro, fora da propriedade, são mais 721 postos de trabalho na Fabricação de Produtos Alimentícios e outros 561 em Serviços de Alimentação.

Conforme avalia o secretário de Estado de Agricultura, Pecuárias e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, o resultado positivo no setor agropecuário tem relação com o momento de produção e com o processo de retomada das atividades. “Tivemos um momento importante, em fevereiro, com as contratações no setor agropecuário para a colheita da primeira safra, início do plantio da segunda safra e também na atividade pecuária. Isso traz reflexos importantes na geração de renda nos municípios e nos desdobramentos nas atividades econômicas de indústria e serviços. Com toda certeza, é um movimento muito benéfico para o Estado”, avalia.

No tocante aos outros setores econômicos, Goiás registrou, em fevereiro, a criação de novos postos de trabalho em todas as atividades, sendo o maior registro no setor de Serviços, com 7.204 novas vagas formais abertas. Também foram registrados 4.382 novos postos na Indústria; 3.697 novos postos no Comércio; e 1.254 novos postos da Construção Civil no Estado. No País todo, os dados do Caged apontam para 401.6639 novas vagas abertas.

Posicionamento nacional
Em apenas dois meses de 2021, Goiás superou o saldo de empregos registrado em todo ano de 2020, quando 26.258 Carteiras de Trabalho foram assinadas. Somadas as 17.990 novas vagas em fevereiro às 16.457 de janeiro, o resultado são 34.447 trabalhadores contratados no território goiano nesse período.

O resultado do segundo mês do ano coloca Goiás novamente na primeira colocação entre os Estados da Região Centro-Oeste, a frente de Mato Grosso (11.795 vagas), Mato Grosso do Sul (7.054) e Distrito Federal (3.238). Com destaque, também, para a colocação no cenário nacional dos empregos, em sétimo lugar, atrás de São Paulo (1º/128.505 vagas), Minas Gerais (2º/51.939), Paraná (3º/41.616), Santa Catarina (4º/33.994), Rio Grande do Sul (5º/29.587) e Bahia (6º/18.993). O saldo é o registro de 58.791 admissões contra 40.801 desligamentos.

Quando é feita a avaliação dos dois primeiros meses de 2021, Goiás pula para o sexto lugar nacional na geração de empregos, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Nos últimos 14 meses de registro, de janeiro de 2020 a fevereiro de 2021, Goiás soma 60.705 vagas com Carteira de Trabalho assinada. Nesse período, apenas em quatro meses os números do emprego em Goiás ficaram com saldo negativo (março, abril, maio e dezembro de 2020).

O governador Ronaldo Caiado destaca que ações têm sido tomadas para assegurar emprego e renda aos goianos, mesmo no atual cenário onde a prioridade é salvar vidas e combater à pandemia.  “Promovemos toda uma política com a Secretaria da Retomada para alicerçar os micro e pequenos empresários, empresários individuais, como também a área de turismo, do lazer, da cultura, para que fossem resgatados e você vê que Goiás respondeu como exemplo para o País”, afirmou. Comunicação Setorial da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa)

Veja Também

Opinião/Tecnologia no campo: rumo a um agronegócio mais rentável e responsável em 2024

O Agronegócio é uma potência nacional, mas que deixou um pouco a desejar em 2022, …