Sistema híbrido de energia solar com armazenamento em baterias - Crédito: Divulgação

Para não ficar sem luz: sistema híbrido permite armazenar energia solar

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Modelo une a praticidade da conexão com a rede à autonomia do armazenamento em baterias, proporcionando mais economia e segurança energética

Realidade para milhões de consumidores no Brasil, a energia solar continua em ascensão e, cada vez mais, com inovações que propõe mais eficiência energética e conforto aos usuários. A aposta do mercado fotovoltaico tem se voltado para os sistemas híbridos, ou seja, os que unem a praticidade da conexão com a rede da concessionária à autonomia do armazenamento em baterias, ao operar em dois modos de geração de energia fotovoltaica: a on grid (conectada à rede) e a off grid (autônoma). O modelo é especialmente benéfico a locais onde máquinas não podem parar, por sofrerem com constantes quedas de energia, ou àqueles onde não há disponibilidade de rede de energia elétrica, e também com precariedade na infraestrutura.

Sistema híbrido de energia solar com gerador a diesel – Crédito: Divulgação

“Na eventual falta de energia, seja por queda ou racionamento, é possível acionar as baterias como substituição, o que proporciona independência energética. No que diz respeito à economia, elas também podem ser acionadas para armazenar essa carga extra em horários fora de ponta, a fim de utilizá-la mais tarde nos momentos de pico. Como a tarifa nesses horários costuma ser bem mais cara, a redução de gastos pode ser significativa. Outra vantagem é usar a energia armazenada para suprir picos de consumo e evitar aumento de demanda”, explica o CEO da Yellot, Pedro Bouhid.

Para cada necessidade, os sistemas solares híbridos são classificados em dois tipos: all-in-one ou bimodal. Ou seja, é possível configurar o sistema para alimentar continuamente certos equipamentos que nunca podem ser desligados (all-in-one), ou há a indicação de usá-lo para alternar entre consumir diretamente da rede ou do armazenamento, como uma espécie de nobreak (bimodal).

Outro modelo de sistema híbrido de energia envolve geração a diesel e geração solar fotovoltaica. Comum em áreas rurais, com infraestrutura precária e alta demanda por energia elétrica, como em plantações com sistemas de irrigação, a combinação solar-diesel proporciona um modo confiável de alimentação isolada sem o uso intensivo de combustível fóssil. “Em locais já atendidos por geradores a diesel a adição de sistemas fotovoltaicos com operação em paralelismo tem o efeito de reduzir o custo com combustível, além de acrescentar confiabilidade e reforçar a autonomia da alimentação das cargas consumidoras”, explica Pedro Bouhid.

“Em todos os casos, o importante é procurar uma empresa especializada nesses tipos de sistemas para a melhor indicação de acordo com a necessidade do cliente. Seja no sistema híbrido com baterias ou com geração a diesel, é fundamental dimensionar corretamente as placas solares e instalar um sistema seguro, com garantias de funcionamento, que não irá deixar o consumidor na mão”, alerta Pedro Bouhid.

Investimento
No geral, o sistema híbrido com baterias exige um investimento maior para sua aquisição. Seu custo varia de acordo com a potência das placas e com a quantidade de baterias (autonomia desejada). “Ainda assim, tendo em vista a necessidade do cliente, que vai evitar perdas com quedas de energia, diminuirá o uso de gerador, além da economia em horários fora de ponta, o retorno do investimento pouco varia em relação ao sistema exclusivamente ligado à rede”, analisa o CEO.

Por outro lado, o sistema fotovoltaico que atua em conjunto com o gerador a diesel mantém praticamente o mesmo custo de uma usina solar comum, levando em consideração que o consumidor já faça uso do gerador. Mesmo que ele vá adquirir um novo, ainda assim é uma geração de energia mais barata do que a com armazenamento de baterias. “Contribuindo para acelerar ainda mais o retorno do capital investido, a usina solar pode diminuir o consumo do combustível em até 7 horas, todos os dias, aumentando também a vida útil do equipamento”, considera Pedro. (Assessoria)

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