Artigo: A crise hídrica e seus impactos para o agronegócio

Print Friendly, PDF & Email

Por Valdo Marques

A falta de chuvas e o baixo nível dos reservatórios trouxeram de volta, após 91 anos, a pior crise hídrica ao Brasil, gerando prejuízos à produção agrícola e pecuária em várias regiões do País. Além das perdas em produtividade, agricultores lidam com a redução da captação de água para a irrigação e com o aumento dos custos, com destaque à energia elétrica.

Com a chegada do verão e o aumento das temperaturas, a demanda por energia, que já estava alta, deve subir ainda mais, reabrindo o debate sobre a importância de novas soluções, que visam aumentar a produtividade no campo, principalmente em regiões mais remotas, sem acesso à energia elétrica fornecida pelas concessionárias.

A agricultura irrigada é uma atividade que tem crescido de forma sólida no Brasil nos últimos anos. De acordo com o Atlas da Irrigação, divulgado no início deste ano, a área irrigada no País chega atualmente a 8,2 milhões de hectares, podendo absorver mais 4,2 milhões de hectares até 2040, ou seja, um aumento de 76%.

No entanto, a escassez de água para o manejo do cultivo de alimentos tem feito os produtores rurais procurarem técnicas de agricultura irrigada que garantam um desenvolvimento sustentável e mitiguem os problemas de estiagem. A irrigação por gotejamento é uma delas. O sistema tem potencial de economia de água e nutrientes, permitindo um uso eficiente e aumentando a produtividade na agricultura, além de contribuir à geração de emprego.

Diante disso, a última novidade, principalmente no que se refere à irrigação, é o uso de sistemas de geração de energia híbridos, com painéis fotovoltaicos interligados a geradores a diesel. Instalados em conjunto, eles garantem o fornecimento de energia em áreas afastadas e que muitas vezes não têm acesso à energia elétrica convencional. Os sistemas híbridos são a forma de se obter energia a partir de duas ou mais fontes.

Nesse sentido, a Stemac, maior especialista nacional na fabricação e comercialização de grupos geradores, oferece soluções eficazes, imediatas e acessíveis, que garantem autonomia energética e ainda permitem baixas emissões atmosféricas. Aos produtores rurais, a empresa ainda dispõe de serviços especializados através de equipe própria de engenheiros, para realizar avaliação técnica e estudo de viabilidade econômica.

No caso dos geradores a diesel, a companhia disponibiliza soluções compactas e silenciosas, que não requerem obras de instalação, sendo a opção ideal para proteger empresas ou condomínios de quedas ou grandes períodos de falta de energia. É o caso da linha Minigen, disponível em 24 e 32 kVA. Já para cargas críticas, em locais onde é imprescindível a alimentação de energia contínua e ininterrupta, a linha Duogen torna-se uma opção segura e moderna, pois conta com dois grupos geradores em um mesmo container, proporcionando maior flexibilidade, funcionando um como emergência do outro, ou em paralelo, compondo uma geração de 1000kVA a 1500kVA.

A falta de água é resultado das mudanças climáticas e do aquecimento global, e medidas para desacelerar os processos são consideradas fundamentais. No campo, a preocupação com uma produção mais sustentável e o uso eficiente e consciente dos recursos são práticas essenciais e cada vez mais adotadas. Mas é importante que as pessoas também assumam o compromisso diário de evitar o desperdício, contribuindo para preservar água nos reservatórios e reduzindo a geração termoelétrica. Só assim poderemos diminuir o custo total da produção de energia e, consequentemente, ajudar a mitigar os impactos ambientais.

Valdo Marques é Vice-Presidente Executivo da Stemac, empresa que oferece soluções em Grupos Geradores comercial, empresarial e industrial

Veja Também

Opinião/ Programa Mover: como a regulamentação pode impulsionar a inovação no Brasil?

Por Andressa Melo Nosso país é um solo extremamente fértil para a inovação, com muitas …