Presidente executivo do Sifaeg/Sifaçúcar e da Fieg afirma que a COP30 é oportunidade para o Brasil reafirmar liderança mundial em energia limpa e desenvolvimento sustentável
Durante participação na COP30, o presidente executivo do Sifaeg/Sifaçúcar e presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), André Rocha, afirmou que o principal legado que a conferência deve deixar para o Brasil é um novo olhar sobre a Amazônia — e sobre como o país pode conciliar desenvolvimento econômico e sustentabilidade ambiental.
Segundo ele, o evento realizado em Belém (PA) tem aproximado o país da realidade amazônica e de seus desafios. “A Amazônia está muito distante do Sul, do Sudeste e até do Centro-Oeste. Muitos desconhecem as potencialidades, os problemas e as dificuldades que essa população enfrenta para produzir, vender, se sustentar e superar os gargalos de infraestrutura e logística”, destacou Rocha.
Para o dirigente, a COP30 representa uma oportunidade para o Brasil demonstrar ao mundo sua capacidade de produzir com responsabilidade ambiental, especialmente por meio dos biocombustíveis, um dos temas centrais da conferência.
“O etanol é prova de que é possível gerar energia limpa, renovável e sustentável. O Brasil domina essa tecnologia há décadas e vem aprimorando continuamente seus processos, com empresas que possuem governança sólida e práticas socioambientais reconhecidas internacionalmente”, ressaltou.
Eficiência com sustentabilidade
Rocha enfatizou que a produção de biocombustíveis no país tem se tornado cada vez mais eficiente, reduzindo emissões e aproveitando integralmente os resíduos do processo produtivo.
“Nossas indústrias seguem o princípio de que nada se desperdiça, tudo se transforma. Produzimos energia, açúcar e etanol em sistemas que buscam o máximo aproveitamento de recursos naturais como água e biomassa”, explicou.
Goiás e a transição energética
Ao comentar o papel do Estado de Goiás na agenda sustentável, André Rocha afirmou que a indústria goiana está preparada para contribuir com a transição energética e o avanço da economia verde.
“O sistema indústria tem investido fortemente em capacitação, inovação e produtividade. O SESI, o SENAI e o IEL atuam de forma integrada para formar profissionais qualificados e preparar nossas empresas para um mercado cada vez mais exigente, que cobra eficiência e sustentabilidade”, afirmou.
O presidente da Fieg lembrou ainda que Goiás ocupa o nono lugar no ranking do PIB nacional e possui o sétimo maior parque industrial do país, com produção diversificada e presença nos mercados interno e externo.
“Quem quer vender para o mundo precisa ter qualidade, integridade e certificações que comprovem práticas sustentáveis. A indústria goiana vem se fortalecendo nessa direção, mostrando que é possível crescer, competir globalmente e preservar o meio ambiente ao mesmo tempo”, concluiu.
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