Foto ilustrativa -divulgação Ridesa

Ridesa lança novas variedades de cana com foco em produtividade e sustentabilidade

Ridesa Brasil apresenta o maior pacote de variedades da história da rede, resultado de pesquisas em sete universidades federais

A Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (Ridesa Brasil) apresentou,  em 22/10, em Ribeirão Preto (SP), 18 novas variedades de cana-de-açúcar desenvolvidas por sete universidades federais. O anúncio representa o maior lançamento da história da rede, consolidando o avanço da pesquisa pública e da inovação no agronegócio brasileiro.

As novas cultivares são resultado de décadas de melhoramento genético, com foco em alta produtividade, resistência a pragas e doenças, e adaptação a diferentes condições de solo e clima. A iniciativa reforça a competitividade do setor sucroenergético nacional, que responde por 11% do PIB brasileiro e desempenha papel estratégico na transição energética do país. O presidente da Ridesa e reitor da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Josealdo Tonholo, destacou que o programa é exemplo de integração entre ciência e setor produtivo. “A Ridesa é um programa que faz a diferença e mostra a qualidade da pesquisa e a parceria com o setor produtivo. Essa é a maior liberação de variedades já feita pela Rede, o que destaca a competitividade do setor sucroenergético brasileiro, que representa 11% do PIB nacional”, afirmou.

O coordenador-geral da Ridesa, Herrmann Paulo Hoffmann, também ressaltou o caráter único da iniciativa no cenário global. “Trata-se de um programa de parceria público-privado de maior destaque no mundo, de uma cultura tão representativa”, destacou Hoffmann.

A Ridesa Brasil é formada pelas universidades federais de São Carlos (UFSCar), Viçosa (UFV), Goiás (UFG), Paraná (UFPR), Mato Grosso (UFMT), Sergipe (UFS) e Alagoas (UFAL). Juntas, elas mantêm o maior programa público de melhoramento genético de cana-de-açúcar do planeta, responsável por quase metade das variedades cultivadas no Brasil. Além de gerar ganhos produtivos e ambientais, o programa envolve centenas de pesquisadores e estudantes, promovendo transferência de tecnologia, formação de profissionais e inovação contínua para o campo. Com o lançamento, a Ridesa reafirma o protagonismo da pesquisa pública na consolidação do Brasil como líder mundial em bioenergia e agricultura de baixo carbono — uma trajetória que une conhecimento, produtividade e sustentabilidade.

Canal-Jornal da Bioenergia com dados da Ridesa

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