Próximo Leilão de Energia Impulsionará Térmicas à Biomassa

Print Friendly, PDF & Email

O leilão de energia A-5, que acontece no dia 29 de abril, possibilitará contratar energia produzida por usinas térmicas movidas à biomassa. O preço-teto estabelecido para a biomassa, de R$ 251MW/h, 3% superior ao valor de 2015, revigora o mercado de biomassa e chama a atenção para as matérias-primas dedicadas a este fim.

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) prevê que em 2016 a biomassa acrescente 626 MW novos ao sistema elétrico do País e alguns estudos já demonstraram que este volume pode triplicar com condições e preços adequados a esta atividade. Durante o leilão, usinas prontas, com até um ano de operação comercial, podem vender energia. Foram cadastrados 1.055 projetos e destes, 64 são de biomassa. Esses projetos vão gerar cerca de 3.041 MW, representando 6% da oferta total cadastrada. O número demonstra um crescimento três vezes maior do que o obtido no leilão A-5 de 2015.

O Brasil está em um momento de voltar os olhos para novas alternativas de energia para complementar sua matriz energética que ainda é muito dependente das hidrelétricas. O setor precisa de ajustes neste momento em que a matriz elétrica brasileira começa a assumir um perfil mais diversificado e complexo com o avanço das fontes renováveis.  As energias eólica, solar e de biomassa se mostram eficientes para apoiar o País neste período. O desafio é manter os contratos, para reforçar toda a cadeia produtiva envolvida.  Apesar de apresentar, apenas no estado de São Paulo, um potencial de geração de 13 GW, até 2020, a biomassa ainda é um ator tímido na participação da matriz energética brasileira, mas já vem ganhando espaço e interesse das indústrias e usinas nos últimos leilões.

É possível aumentar a participação da biomassa na matriz energética brasileira, com políticas de preços favoráveis aos biocombustíveis e à geração de bioenergia por fontes renováveis, assim como a valorização de matérias-primas dedicadas à produção industrial de combustíveis e eletricidade, como o sorgo biomassa Palo Alto, da Nexsteppe.

O aumento da participação de biomassas, em complemento à cana de açúcar queimada em caldeiras, garante material para geração de energia ao longo de todo ano, além de reduzir o custo de matéria-prima, que fica menos dependente da disponibilidade de bagaço. Com excelente queima em caldeira e baixa umidade, o sorgo pode ser cultivado durante o ano todo, não havendo necessidade de a usina adquirir energia do mercado na entressafra e ainda poder disponibilizar a energia excedente para comercialização. Por ser uma biomassa dedicada, o Sorgo Palo Alto garante maior controle da matéria-prima utilizada na produção de energia possibilitando ampliar projetos de cogeração. Assessoria de imprensa

Veja Também

CRV Industrial mineira em processo de renovação do RenovaBio

Na última safra a unidade emitiu quase 95 mil CBios Em um processo marcado pela …