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A Bosch está desenvolvendo um motor capaz de rodar com diesel e etanol ao mesmo tempo. A empresa alemã foi uma das parceiras na criação dos motores flex no começo dos anos 2000. Neste caso, o novo motor funciona com partes iguais de diesel e etanol, o que representa uma diferença em comparação com os propulsores flex, que podem misturar gasolina ou etanol em qualquer proporção. Neste novo sistema, o combustível fóssil será injetado no início da operação do propulsor para que, depois, o derivado de cana-de-açúcar entre gradativamente na mistura.
Agora, de acordo com a Click Petróleo e Gás, o Brasil está criando a tecnologia de motores a etanol puro (E100), com a Stellantis liderando uma iniciativa para desenvolver motores dedicados exclusivamente a esse biocombustível, com uma eficiência de até 30 km/l, combinando alta taxa de compressão e sistemas de injeção avançados. A intenção é oferecer uma alternativa sustentável aos motores a gasolina e até mesmo competir com os elétricos no mercado brasileiro. O primeiro lançamento está previsto para 2025, inicialmente para frotas corporativas e governamentais, antes de chegar ao consumidor. O plano Stellantis, que recebeu o nome de Bio-Hybrid, deve contar com novo carro movido a álcool com Fiat e Jeep como pioneiras do grupo.
Coalizão global para planejar transição energética
Somadas a essas novas tecnologias, o fato do Brasil ter lançado a Coalização Global para o Planejamento Energético, visando a troca de experiências para fortalecer a busca de atração de investimentos na transição para energias renováveis em países em desenvolvimento, coloca o país como protagonista nesta área. Na prática o Brasil se propõe a oferecer a expertise nacional em planejamento energético e arcabouço regulatório para atrair investimentos em energia. Isso também coloca o etanol mais uma vez em destaque já que o etanol brasileiro é uma história de sucesso construída sobre um modelo único de sustentabilidade e eficiência, reduzindo a pegada de carbono dos combustíveis consumidos no País.
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