Go Solar apresenta drones ao mercado solar

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Equipamentos mitigam tempo de detecção de falhas e melhora eficiência de usinas fotovoltaicas

Os drones estão revolucionando os negócios em todo o mundo. No campo da energia solar, a aeronave “caiu como uma luva” para identificar falhas nos painéis solares por meio de inspeção visual, projetar instalação do sistema e até encontrar a origem dos problemas com modelos mais sofisticados que analisam dados termográficos. Essas aeronaves tripuladas remotamente mitigaram significativamente o tempo para a identificação de problemas, mantendo o sistema em plena operação.

“Para inspeção visual existem drones mais simples que já é suficiente. A aeronave tem dois eixos, com GPS e câmera a partir de 12 MP”, comenta Henrique Freitas, um dos responsáveis pelo negócio da DJI no Brasil junto à Go Solar, braço da Golden Distribuidora, que oferece diversos tipos de drones ao mercado solar.

Para uma análise mais complexa, há drones com inspeção visual e mapeamento 2D e 3D. Esse equipamento, por meio do uso combinado com softwares, consegue transformar imagens simples em 3D, ou seja, em fotos vivas, georreferenciadas. Assim, é possível medir distâncias de áreas e volumes de forma precisa.

Eles também fazem a modelagem 3D de casas ou prédios já na escala correta e com objetos que causam sombreamento. “Nesse caso, se for uma casa com painel solar, por exemplo, o equipamento vai abranger toda a lateralidade do projeto, calculando altitude e a posição do sol para melhor posição das placas”, explica.

Já o modelo com sensores térmicos identifica falhas nas células pelo espectro de calor. Ele marca em vermelho o local onde as células estão superaquecidas, inclusive, identificando falsos positivos e negativos, por sua facilidade em localizar elementos estranhos, como pássaros, por exemplo, que podem confundir a análise. Pela medição da temperatura das células também é possível identificar a intensidade da corrente elétrica, detectando qualquer problema de sobrecarga.

Apesar de o custo não ser ainda tão acessível, Freitas explica que existem diversos modelos no mercado que podem atender o setor solar, dependendo da necessidade da empresa. “Há drones mais simples adequados para inspeção visual de painéis de R$ 40 mil até os mais sofisticados que custam em média R$ 200 mil”, comenta.

Cuidados

Freitas alerta que o drone não é um brinquedo, é uma aeronave e existe técnica para uso. No Brasil, a importação de drones deve seguir as regras da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Receita Federal. O seu uso é regulamentado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).

Os drones exigem alguns cuidados. Segundo o especialista, a aeronave varia o alcance de quatro quilômetros até dez quilômetros, portanto, nunca se deve perder o equipamento de vista. Ele é preparado para voltar para casa sozinho, com bateria suficiente, mesmo assim é importante e mandatório deixá-lo no seu campo visual conforme as normas aeronáuticas para drones nessas categorias.

Outra alerta importante é que os drones podem sofrer com superfícies reflexivas e irregulares, como por exemplo quando sobrevoam próximo a água. No mar, por exemplo, seus sensores perdem referência devido ao movimento e variação das ondas. O mesmo acontece em locais com congestionamento de sinal, como estação rádio base de celular e links de microondas.

Por último, ele destaca que é preciso cuidado ao manuseá-lo, uma vez que a hélice machuca muito e reforça o cuidado de pousar em lugares com muita poeira ou areia para não danificar o equipamento. (Assessoria de imprensa) 

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