Energia solar segue com números positivos no Brasil

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Dados divulgados recentemente pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), mostram que o Brasil ultrapassou a marca de 35 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica. Isso considerando todas as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Esse número equivalente a 15,9% da capacidade instalada da matriz elétrica do Brasil. Isso é mais uma demonstração do avanço da energia solar no País.

No começo deste segundo semestre, uma pesquisa realizada a partir de dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), já mostrava que a tecnologia fotovoltaica está presente em mais de 1,6 milhão de casas em cerca de 5,5 mil municípios brasileiros. Isso representa R$ 60,5 bilhões de investimentos acumulados no país, oferecendo a potência instalada de energia solar de 12 gigawatts (GW), quase a capacidade da usina de Itaipu, a segunda maior do mundo e que tem 14 GW.

O consumo residencial é o mais representativo do mercado solar brasileiro, com 11,7 GW e mais de 2,1 milhões de consumidores. Em seguida vem os perfis comercial, rural e industrial, com 6,7 GW, 3,5 GW e 1,6 GW de capacidade instalada, respectivamente. São Paulo lidera a geração distribuída, com 3,24 GW de potência operacional. Em segundo lugar vem Minas Gerais, com 3,21 GW.  Florianópolis (SC) é a maior em capacidade instalada com 757 MW.

Outro levantamento, através do estudo Global Market Outlook For Solar Power 2022-2026 , relatório global da Solar Power Europe, indica que o Brasil vem sendo líder na América Latina em termos de implantação de energia solar. A seguir neste ritmo nos próximos anos, o estudo indica que o País será um dos principais mercados em todo o planeta podendo atingir 54 GW de capacidade total até 2026. O relatório aponta que o setor deve alcançar a marca de 2.3 TW de sistemas solares em operação no mundo até 2025, ou seja, em aproximadamente dois anos.

Canal-Jornal da Bioenergia

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