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Brasil registra 3.565 conexões de geração distribuída até maio

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Até maio deste ano, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou 3.565 conexões de geração distribuída – quando a energia elétrica é gerada nos centros de consumo, muitas vezes pelo próprio consumidor. Apenas de janeiro a maio de 2016, foram feitas 1781 novas conexões, valor 6,5 superior ao mesmo período de 2015, quando foram feitas 272 conexões. Com as novas instalações, o país já gera de forma distribuída 29,7 megawatts (MW), computa a Aneel.

Entre as energias renováveis mais utilizadas, a solar fotovoltaica é fonte que mais se destaca, com 3.494 conexões, seguida pela energia eólica, com 37 conexões. Em termos de capacidade total instalada, a energia gerada pelo sol também saí na frente com 24,1 MW (mais de 80% do total), seguida pela energia hidráulica, com 2,5 MW. Em terceiro, o biogás soma 1,6 MW instalados.

A grande maioria das conexões de geração distribuída está nas residências. Segundo a Aneel, 79% das conexões de geração distribuída atendem essa classe de consumo. Os comércios são responsáveis por 14% das conexões de GD no país.

Por estado, Minas Gerais reúne o maior número de geradores distribuídos (859); seguido por São Paulo (479); Rio de Janeiro (381); e Rio Grande do Sul (369).

ProGD

Para ampliar e aprofundar as ações de estímulo à geração de energia pelos próprios consumidores, o Ministério de Minas e Energia (MME) lançou, em dezembro de 2015, o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD). Com R$ 100 bilhões em investimentos do ProGD, a previsão é que ate 2030, 2,7 milhões de unidades consumidoras poderão ter energia gerada por elas mesmas.

Em consonância ao ProGD, o Banco do Nordeste lançou uma linha de crédito que ampliará ações de estímulo à geração distribuída. O financiamento utiliza recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e tem prazo de pagamento de até 12 anos, com um ano de carência. O crédito do Banco do Nordeste é destinado a empresas agroindustriais, industriais, comerciais e de prestação de serviços, além de produtores rurais, cooperativas e associações beneficiadas ou não com recursos do FNE. Ministério de Minas e Energia

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