Ações e cuidados para evitar riscos elétricos potencializados com as chuvas de verão

No último verão o principal motivo para a interrupção do fornecimento de energia na cidade de São Paulo foi a queda de galhos e de árvores nos cabos da rede elétrica, de acordo com nota publicada no site da AES Eletropaulo. Embora seja de conhecimento geral a importância da arborização nos grandes centros urbanos – por proporcionar diminuição da poluição e maior permeabilidade do solo –, nem sempre são tomadas as devidas providências para que a vegetação conviva em harmonia com o desenvolvimento destas localidades. A mais importante: a execução do serviço de poda que, se bem realizado, reduz o risco de queda de energia durante este período de fortes chuvas. Mas não só.

Para tanto, a SIL, fabricante de fios e cabos elétricos, orienta alguns cuidados essenciais a serem tomados antes do período das chuvas em regiões onde há cortes de energia durante os temporais:

• Manter o freezer com poucos produtos alimentícios estocados. Abrir a porta da geladeira apenas o necessário já sabendo o que irá retirar de modo a preservar o ar gelado interior o máximo de tempo possível;
• Para uma família que tenha criança pequena, a presença de luminárias de emergência é fundamental. O ideal é ter várias e de LED, cuja durabilidade da carga da bateria é maior, para garantir menor desgaste com a falta de energia;
• No caso de idosos, as luminárias de emergência devem estar em diversos locais da casa para evitar quedas, lembrando que a utilização de velas podem trazer riscos de incêndio. Dê preferência às luminárias;
• É interessante que haja um telefone convencional na residência para o caso de o aparelho sem fio ficar sem bateria.

Atenção aos equipamentos
Além dos cuidados destacados acima, é preciso estar atento também à necessidade de equipamentos de proteção. Durante as chuvas de verão, especialmente em regiões descampadas, ou apenas de casas, o ideal é ter o dispositivo de proteção contra surto – DPS para preservar os produtos de sobretensões causadas por raios ou manobras em subestações de energia. Ligado ao quadro de distribuição, o DPS detecta o surto de tensão, que é a tensão bem acima da nominal, e desvia essa energia para a terra, não permitindo que chegue aos produtos ligados aos circuitos protegidos. Desse modo, não há necessidade de desconectar os aparelhos das tomadas.

A SIL alerta, ainda, que a falta de energia pode ocorrer em apenas uma fase da rede e, dependendo da região do Brasil, o padrão de entrada é formado por duas fases e um neutro. Isso significa que a outra fase continua energizada, gerando risco às pessoas. “Caso decida fazer alguma manutenção em sua instalação em momentos de falta de energia, sempre desligue o disjuntor do circuito ou até mesmo o disjuntor principal”, avisa Nelson Volyk, gerente de Engenharia de Produto da SIL Fios e Cabos Elétricos.

Assessoria de imprensa

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