Acelen Renováveis amplia apoio institucional à COOPERRIACHÃO e reforça desenvolvimento da cadeia da macaúba

Agroextrativistas do Norte de Minas também integram o Acelen Valoriza, programa de agricultura familiar voltado aos pequenos e médios produtores

A Acelen Renováveis, empresa de energia responsável pelo Acelen Agripark, ampliou o apoio técnico e institucional à Cooperativa de Agricultores Familiares e Agroextrativista Ambiental do Vale do Riachão Ltda (COOPERRIACHÃO). Com isso, os agroextrativistas do Norte de Minas fortalecem a atuação na cadeia da macaúba e ganham maior autonomia na gestão de suas atividades.

Integrando esse conjunto de ações institucionais, a Acelen Renováveis ofereceu uma capacitação técnica estratégica que permitiu à COOPERRIACHÃO estruturar um projeto e obter R$ 500 mil em recursos a fundo perdido, ou seja, não reembolsáveis, por meio de um edital do Governo de Minas Gerais. Não há repasse financeiro à Acelen Renováveis.

“Esse apoio reforça o compromisso da Acelen Renováveis com o desenvolvimento territorial e com cadeias produtivas ligadas à sociobiodiversidade. O suporte técnico foi fundamental para que a cooperativa acessasse recursos públicos importantes para seu crescimento. As próximas etapas incluem novas capacitações em cooperativismo e gestão”, afirma Leonardo Ferreira da Silva, Gerente de Relações Institucionais e Responsabilidade Social da Acelen Renováveis.

Acelen Valoriza
Paralelamente, a Acelen Renováveis avança com o Acelen Valoriza, que também envolve agroextrativistas da COOPERRIACHÃO. A primeira família selecionada para o programa, inclusive, é da cooperativa. O Acelen Valoriza foi criado para incentivar uma produção mais sustentável e inclusiva, com meta inicial de 36 mil hectares, assistência técnica, fornecimento de mudas de macaúba de alta qualidade e garantia de compra futura da produção. A ideia é fortalecer o desenvolvimento local e ampliar as oportunidades de renda para quem vive da cadeia da macaúba.

Nova sede – melhoria estrutural e operacional
Neste mês de novembro, a Acelen Renováveis e COOPERRIACHÃO celebraram a reinauguração da sede da cooperativa. O investimento, primeiro de caráter social privado da companhia, vai além da reforma estrutural, pois moderniza rotinas internas e fortalece a eficiência operacional da organização.

“A chegada da Acelen Renováveis é um divisor de águas para nossas 450 famílias parceiras. Mais do que uma sede nova, ganhamos ainda mais expertise técnica para acessar recursos. Estamos estruturando um novo futuro para o agroextrativismo na região”, destaca Jerley Soares da Fonseca, presidente da COOPERRIACHÃO.
Localizada na região dos maciços da macaúba, em Mirabela (MG), a COOPERRIACHÃO atua desde 2009 no beneficiamento da planta nativa. A cooperativa já produzia óleo da amêndoa (usado em cosméticos), óleo da polpa (para biodiesel e sabão), tortas da amêndoa e da polpa (para ração animal), além de aproveitar o endocarpo (caroço) como carvão vegetal ou brita. Com a parceria, a cooperativa também passará a receber o óleo de macaúba processado no Acelen Agripark. Atualmente, a organização atende 450 famílias agroextrativistas, impactando indiretamente cerca de 1.400 pessoas em 62 comunidades da região.

Desenvolvimento da macaúba no Acelen Agripark

O Acelen Agripark prevê o desenvolvimento da cadeia completa da macaúba para produção de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF). A planta é nativa, apresenta alta produtividade e tem potencial para gerar impacto econômico positivo para agricultores familiares, que deverão responder por cerca de 20% do cultivo necessário.

A Acelen Renováveis está destinando R$ 314 milhões ao Acelen Agripark, dos quais R$ 258 milhões financiados pelo BNDES, consolidando o centro como pilar estratégico da bioeconomia no Brasil.
Todo o trabalho realizado no Acelen Agripark será orientado pelo mapeamento de maciços com maior potencial de produção de óleo, formando o banco de germoplasma para seleção das melhores plantas, clonagem e melhoramento genético.

O centro também atuará no desenvolvimento de processos-chave para ganhos de eficiência e produtividade, incluindo protocolos de germinação, produção de mudas, automação para redução de perdas e custos, cultivos experimentais voltados à adaptação da espécie e aumento do rendimento do óleo, além da construção de planta piloto e unidades para extração, caracterização e processamento de óleo e coprodutos.
Esses avanços já começaram a gerar resultados: no início deste ano, a equipe agroindustrial da Acelen Renováveis realizou a primeira extração industrial de óleo de macaúba — um feito histórico viabilizado por tecnologia inédita.

A macaúba é pesquisada e testada em pequena escala há mais de 70 anos, globalmente, e há cerca de 30 anos, no Brasil. De forma inédita no mundo, aqui – no Acelen Agripark -, a companhia integra e potencializa este conhecimento com tecnologia para garantir uma escala global. O projeto reúne instituições nacionais e internacionais, incluindo universidades, Centros de Pesquisa e demais parceiros para soluções industriais, agroindustriais, rastreamento e certificação.

Acelen Agripark em números
• 138 hectares, dos quais 59 hectares serão destinados a experimentos (com oito áreas experimentais e uma de controle)
• 27,7 hectares de Área de Preservação Permanente (APP)
• 19 hectares sob recuperação ambiental – PRADA (Programa de Recuperação de Áreas Degradadas) e PTRF (Projeto Técnico de Recomposição da Flora)
• 5 hectares dedicados ao viveiro para produção de mudas
• O complexo agroindustrial tem área total construída de 150 mil metros quadrados
• Capacidade de germinar 1,7 milhão de sementes por mês
• Produção de 10,5 milhões de mudas por ano
• Geração de 200 empregos
• As obras começaram em agosto de 2024 e foram concluídas em exatos 12 meses
(Acelen Renováveis)

Veja Também

CRV Industrial promove ações do Outubro Rosa com foco na prevenção e no autocuidado

Atividades incluíram palestras, ginástica laboral e dinâmicas motivacionais voltadas à saúde e valorização das colaboradoras …