Vocação brasileira converge para eletrificação através dos biocombustíveis, destaca Nastari 

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O presidente da Datagro Consultoria e representante da Sociedade Civil no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), Plínio Nastari defendeu na semana passada que o Brasil utilize de sua vocação para migrar para a eletrificação da matriz veicular baseado nos biocombustíveis.

“Hoje existem algumas alternativas para a eletrificação, mas a que mais converge com nossa vocação é a rota dos biocombustíveis”, defendeu Nastari durante o Seminário O Futuro da Matriz Veicular no Brasil, promovido pela ANP.

Nastari explicou que no mundo todo a principal rota utilizada hoje em dia para a eletrificação é através de baterias, mas que as mesmas possuem, ainda, alguns entraves tecnológicos, uma vez que têm baixa densidade energética e alto custo. “Já a rota dos biocombustíveis possui alta densidade energética, cerca de 20 vezes a mais do que a bateria, e baixa pegada de carbono”, disse.

“Durante o Seminário da ANP o próprio Ministro de Minas e Energia defendeu que o Brasil deve trabalhar na rota das células a combustível via biocombustíveis e gás natural. Um discurso muito moderno e absolutamente correto”, esclareceu Plínio Nastari.

Para o representante do CNPE, estudos da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) mostram que os investimentos para se criar uma infraestrutura de distribuição de energia, por exemplo, para atender a demanda gerada por baterias, seria de algo entre 300 a 400 bilhões de dólares, e o próprio ministro Bento Albuquerque enalteceu que o País já possui uma ampla rede postos de combustíveis com mais de 42 mil postos que podem abastecer os tanques dos carros elétricos híbridos que circularão no Brasil. Agência UDOP de Notícias

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